This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Draper revela a chave contra Alcaraz: «Olhei-me ao espelho no fim do segundo set»

Jack Draper carimbou o apuramento para a final do Masters 1000 de Indian Wells, ao levar a melhor diante do bicampeão em título, Carlos Alcaraz. O britânico vai lutar pelo troféu com Holger Rune, mas mostrou-se muito orgulhoso desde já pela vitória sobre o espanhol, que também garantiu a entrada no top 10.
“Antes de jogar contra ele também tinha dúvidas. A este nível, tenho sempre medo de perder contra um destes jogadores e acho que isso me dá uma vantagem competitiva, porque sei quão bem eles jogam. Especialmente contar os melhores, a crença em ti mesmo é muito importante. Estou certo de que muitos vão para o court a pensar que não lhes podem ganhar. Eu passei a semana toda a ver o Carlos jogar e pensava que estava incrível, mas acreditava que podia, pelo menos, criar problemas. No início do encontro vi-o com energia baixa, a cometer muitos erros. Foi uma loucura. Tomo como um elogio que tenha ficado nervoso por minha causa”, começou por afirmar.
Leia também:
- — Draper acaba com o reinado de Alcaraz em Indian Wells, estreia-se em finais Masters 1000 e no top 10 ATP
- — João Fonseca vence Nishikori com autoridade em Phoenix rumo à quarta final Challenger da carreira
- — Wilander projeta João Fonseca no top 5 em dois anos
A verdade é que tudo mudou e Draper teve de viver um momento que diz ter feito toda a diferença. “A sua energia estava baixo no primeiro set. Arrastou isso para o início do segundo, mas não consegui vencer aquele jogo. Então sofri o momento. Este era um grande encontro para mim. Sabia que se ganhasse entrava no top 10 e jogar contra o Carlos faz-te sentir algumas coisas. A minha energia desapareceu, as pernas deixaram de funcionar. Este tipo de experiências são novas para mim. Quando fui ao balneário, no fim do segundo set, olhei-me ao espelho e disse que tinha de me recompor, que não havia tempo para estar cansado nem pensar em estar mal, que faltava muito por jogar e que ele também estava a sentir coisas”, atirou. Dito e feito.
- Categorias:
- ATP World Tour