Murray fala do adeus ao ténis e recorda Serena e Federer: «É raro haver um final perfeito»

Por Nuno Chaves - Novembro 1, 2022

Andy Murray até pode ter tido uma prestação para esquecer no ATP 1000 de Paris mas, antes do arranque do torneio, deixou umas declarações muito interessantes sobre o final da carreira. O antigo número um mundial, em entrevista ao Eurosport, deu os exemplos de Roger Federer e Serena Williams para abordar o adeus ao ténis.

COMO ABORDAR O FIM DA CARREIRA

Sou consciente de que não vou jogar para sempre. Sei disso. Viu-se este ano, a maneira com que cada um põe um ponto final é sempre diferente. Em raras ocasiões tens um final perfeito. A Serena teve uma grande aventura no US Open, jogou muito bem e teve grandes resultados. O Roger acabou a carreira no mesmo lado do court que o seu maior rival. Também tens o Tsonga e o Simon que dizem adeus em casa, ao pé das suas pessoas e debaixo de um grande ambiente. Há muitas formas de dizer adeus e não há uma maneira correta, não há uma maneira incorreta e não há uma maneira perfeita de dizer adeus ao ténis. Só existe a maneira que tu gostas e eu não sei quando é que isso será para mim.

EVOLUÇÃO DE RADUCANU E CONSTANTES MUDANÇAS DE TREINADOR

Como qualquer relação entre jogadora e treinador, o mais importante é assegurares-te que vais passar o tempo suficiente com essa pessoa para que possa marcar uma real diferença. A não ser que dediques bastante tempo, é difícil que os resultados surjam tão cedo.

TÉNIS BRITÂNICO

O Cam teve um ano muito sólido. Consolidou-se no top 15 mundial, o que é brilhante. O Evans vai ficar muito perto de acabar o ano com o seu melhor ranking. O Drapper é o que mais se destaca, é um dos melhores jovens que há no circuito. Pode chegar à elite do circuito nos próximos 18 meses.

Jornalista na TVI; Licenciado em Ciências da Comunicação na UAL; Ténis sempre, mas sempre em primeiro lugar.