Antigo top 5 mantém aposta: «Djokovic vai acabar com mais títulos do Grand Slam»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 1, 2022
Novak Djokovic of Serbia gestures to the crowd during his singles match against Kevin Anderson of South Africa on day 2 of the ATP Cup tennis tournament at Pat Rafter Arena in Brisbane, Saturday, January 4, 2020. (AAP Image/Dave Hunt) NO ARCHIVING, EDITORIAL USE ONLY ** STRICTLY EDITORIAL USE ONLY, NO COMMERCIAL USE, NO BOOKS **

A luta por quem fica com mais títulos do Grand Slam está mais acesa do que nunca, depois de Rafael Nadal assumir a liderança com a conquista do Australian Open. Com Roland Garros a ser o próximo Major no calendário, o espanhol vê boas perspectivas de se afastar ainda mais de Novak Djokovic Roger Federer, mas um antigo top 5 mundial acredita que é o sérvio quem vai ganhar esta corrida.

“Sempre disse que Djokovic ia acabar com mais Grand Slams e ainda penso mesmo. É o melhor. O único sítio onde Federer é perigoso é Wimbledon e não sabemos como ele estará fisicamente. Possivelmente Nadal vai ganhar o 22.º em Roland Garros, mas acredito que Djokovic vai aceitar o desafio e tentará ganhar Wimbledon e US Open a todo o custo. Facilmente podemos acabar 2022 com Nole e Rafa com 22 Slams”, admitiu Greg Rusedski, antigo tenista britânico, ao The Age.

Ainda assim, Rusedski elogiou aquilo que Nadal fez para alcançar o título em Melbourne Park. “Foi sem dúvida o maior feito da carreira de Nadal. Foi uma final incrível, uma das melhores finais de Grand Slam na história do ténis, não só pela importância histórica, mas também pela qualidade e intensidade. Nadal queria o Grand Slam número 21, Medvedev lutava para ser número um. Ficou muito perto, mas Nadal é muito Nadal. Há meses nem podia andar e duvidava se voltaria a ser competitivo. Só tinha ganho um Australian Open na carreira e muito poucos pensavam que poderia ganhar o torneio. Nadal nunca se rende. É sobrenatural no ponto de vista mental”, considerou.

Rusedski lembrou ainda o dia em que conheceu Nadal. Foi como conhecer uma lenda imediatamente. “Tinha 15 anos e estava a treinar em terra batida. Fiquei surpreendido. É como se vês Cristiano Ronaldo ou George Best a jogar futebol pela primeira vez. Quando vi Rafa pela primeira vez disse ‘Meu Deus, não quero jogar contra este rapaz’. Nunca tinha visto nada assim”, recordou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt