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Xavier Malisse: «Joguei contra Federer e senti-me como um apanha-bolas»
Tendo dado por terminada a sua permanência no circuito profissional em 2013, Xavier Malisse regressou ao centro da atualidade há cerca de cinco meses, quando acompanhou Bernard Tomic durante algumas semanas, nomeadamente durante o torneio de Estocolmo. A parceria entre o belga de 34 anos e o jovem australiano não se alongou, mas o nome do antigo top 20 mundial está, por estes dias, a chamar a atenção da comunidade das raquetes.
A razão é a entrevista que concedeu ao SweTennis e, mais concretamente os comentários que envolvem alguns dos melhores e mais mediáticos jogadores da atualidade. Metendo as imparcialidades de lado, Malisse confessou que o jogo de Novak Djokovic pouco ou nada lhe diz e que, apesar de não ver muito mais ténis do que aquele que acontece nos Grand Slams, é para Roger Federer que continua a ter olhos.
“Não sou grande fã de Djokovic. Joga sempre da mesma maneira, enquanto de Federer nunca se sabe o que esperar. Gosto realmente de vê-lo jogar, sempre gostei dele. Quando o defrontava era incrível, apesar de ser o adversário mais difícil de enfrentar”.
O semifinalista de Wimbledon diz ter jogado bons encontros com o número dois mundial, mas há um deles que lhe continua bem presente na memória.
“Lembro-me de o ir defrontar na Austrália e, como ele não tinha jogado o seu melhor ténis até ali, pensei que era a minha oportunidade. O encontro começou e ele não jogou muito bem, mas adiantou-se para 4-0 em 12 minutos. E eu pensei ‘ok’… Foi duro. O encontro foi transmitido pela televisão, havia muita gente a assistir e eu senti-me como um apanha-bolas. As coisas que Federer faz são impossíveis de reproduzir, só eles as consegue fazer”.
O antigo número 19 do ranking mundial é agora treinador do seu compatriota de 27 anos Ruben Bemelmans, atualmente na 134.ª posição do ranking mundial.
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