[VÍDEO] Medvedev dá aula incrível sobre como responde ao serviço no Australian Open

Por Pedro Gonçalo Pinto - Janeiro 22, 2024

Daniil Medvedev resolveu o desafio de Nuno Borges nos oitavos-de-final do Australian Open e carimbou o passaporte rumo aos quartos-de-final. Na habitual entrevista em court, deu um verdadeiro show à boleia de Jim Courier, que o desafiou a explicar como responde tão longe da linha de fundo ao serviço

“Chamaste-me mestre da resposta mas a minha resposta de perto não é assim tão boa. Eu consigo, mas é melhor perguntares ao Novak ou assim. Comecei aqui, mas a certa altura, com o meu treinador e até por mim… Bem, lembro-me de jogar com o Tsonga, sempre a servir a 220, perdi rápido e sem break points e pensei que devia começar a fazer algo diferente”, começou por revelar.

“Na próxima vez que defrontasse alguém que servisse forte, ia mais para aqui (a andar para trás). Se servisse ainda melhor, ia mais para aqui. E a certa altura percebi que posso defrontar muita gente assim. Acabo por não bater uma resposta, é uma bola normal de top spin. Percebi que é onde a minha resposta é melhor e comecei a jogar melhor”, acrescentou.

Uma das tiradas curiosas e bem-dispostas foi sobre a margem de erro que passou a ter. “O que é bom de jogar daqui é que é muito difícil meter a bola fora! Podes bater muito forte e ficas surpreendido por ver que a bola cai dentro”, explicou.

Então e como se reage aos amorties? A resposta de Medvedev é muito curiosa. “Alcaraz fez um 10 winners de amortie contra mim na final de Indian Wells. Ele deve ter o melhor amortie do circuito. Depois chego a Miami e estavam todos a fazer amorties contra mim. A questão é que se não tiveres um grande amortie, eu vou ganhar o torneio! Hoje não estava feliz porque os amorties do Nuno foram mesmo inacreditáveis”, concluiu.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt