Treinador de Sinner lamenta demasiada pressão em cima do italiano
Simone Vagnozzi saiu em defesa de Jannik Sinner. O treinador do jovem italiano, que recentemente atingiu as meias-finais de Wimbledon, a primeira vez que chegou tão longe num torneio do Grand Slam, criticou a pressão de que o mesmo tem sido alvo e destacou a evolução nos últimos tempos.
DEMASIADA PRESSÃO
Há muita pressão sobre o Jannik, demasiada, diria. Às vezes ganha, mas se tirar um tempo para descansar leio logo que algo está mal, como se os outros jogadores nunca o tivessem feito. A crítica faz parte do desporto, mas algumas são gratuitas. Sei qual é o caminho que temos de seguir. Mais que sentir-me mal, às vezes surpreendo-me. Estamos abertos às críticas, mas às vezes parecem um pouco tendenciosas.
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UM PROJETO EM CONSTRUÇÃO
Jannik não é um projeto acabado. Trabalhamos muito em tudo. Fisicamente, graças às horas no ginásio, melhorou muito. Depois de Roland Garros mudou o serviço e a decisão deu frutos em Wimbledon. Ainda há coisas que pode evoluir, como a experiência, a visão tática do encontro. Não há nenhum aspeto do seu ténis em que Sinner esteja no ponto mais alto. Essa é uma grande notícia.
MAIS DIVERSÃO
À parte o período entre Roma e Paris, quando não se divertida, agora está mais sorridente e falador em court. Está a ficar mais italiano. Antes não tinha expressões. Sabe divertir-se, sabe estar com as pessoas, é respeitoso com toda a gente e na vida quotidiana é muito menos sério do que parece. Mas quando todo o mundo espera algo dele, as expectativas não são fáceis de gerir, sobretudo aos 21 anos.