Top 70 e as dificuldades no circuito: «Só o Djokovic pode jogar 10 torneios e ser número um»
A questão da mudança das bolas em praticamente todos os torneios tem dado muito que falar e Emil Ruusuvuori foi o mais recente tenista a falar deste tema tão sensível.
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O finlandês, em entrevista ao Punto de Break, falou sobre as implicações que existem e das decisões que um jogador tem de ter na construção do calendário para cada tenista.
“O que posso garantir a 100% é que isto não ajuda nada por estarmos a mudar as condições de uma forma constante. Também tenho que olhar com a minha equipa para o calendário, ter um em que possa jogar duas semanas com a mesma bola porque se mudas a cada semana estás a arriscar demasiado uma lesão”, confessou, deixando a garantia de que este tema tem de ser uma prioridade para a ATP.
“Seguramente que sim. A quantidade de tempo de viagens e de jogo também mas com um ranking como o meu é assim como funciona este desporto. Só o Novak pode jogar dez torneios por ano e ser número um. Para o resto, as coisas não são assim tão fáceis. Temos de jogar muitíssimo porque há muitos resultados que contam, 19. As viagens, as bolas… tudo influencia. Todos dizem que gostavam de jogar menos mas acabamos a jogar quase todas as semanas. É o que temos de fazer, é o que o circuito nos empurra a fazer”, concluiu.