Swiatek explica revolução: «Antes entrava em pânico quando estava a perder»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 9, 2022

Iga Swiatek deu a volta a Aryna Sabalenka para se apurar para a final do US Open pela primeira vez na carreira, cimentando cada vez mais o estatuto de melhor jogadora do Mundo. A polaca vai agora defrontar Ons Jabeur na luta pelo título, sendo que destacou como o seu crescimento fez toda a diferença nas meias-finais.

REVIRAVOLTA CONTRA SABALENKA

Senti uma enorme diferença entre o primeiro e o segundo sets. Estou muito contente por ter elevado o meu nível de energia. Aryna tornou tudo difícil, serviu bem. Foi difícil dar a volta no terceiro set, mas estou feliz por ter conseguido. Arriscámos muito porque o nível foi bastante alto.

COM MAIS CONFIANÇA

Antes sentia que as minhas emoções se apoderavam de mim e entrava em pânico quando estava a perder. Agora é mais fácil pensar que posso mudar as coisas. Tenho mais capacidade para isso, é o mais importante ao alto nível. O meu nível de confiança devia ser maior, mas sou uma daquelas pessoas que não confiam em si próprias. Ainda tenho de mostrar o meu valor, mas não é negativo para mim. Ter dúvidas não é bom, mas motiva-me a melhorar e a procurar novas capacidades para ir buscar essa confiança.

Swiatek e Jabeur jogam final do US Open entre as duas melhores jogadoras do ano

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt