Swiatek explica evolução: «Tive de aprender a ganhar sem fogo de artifício»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Outubro 7, 2022

Iga Swiatek está a viver uma temporada de verdadeiro sonho, ao tornar-se a número um do Mundo incontestável, à boleia de uma série de feitos, incluindo uma série de vitórias louca. Como é que tudo isso foi alcançado? A polaca explica o processo.

TEMPORADA DE SONHO

Esta temporada foi o resultado de todo o treino dos últimos anos, especialmente o trabalho que fiz depois de Roland Garros em 2020. Estou feliz por ter ouvido a minha equipa naquele momento em vez de ter aproveitado os meus cinco minutos de fama.

APRENDIZAGENS NO US OPEN

Quero entreter o público sempre, mas neste US Open tive de aprender a ganhar sem fogo de artifício. Essa é a aprendizagem mais valiosa que levo. Antes do torneio tinha vozes de ansiedade na minha cabeça, pensava sobre o que me acontecia depois de cada derrota. Sabia que depois da primeira fase da temporada devia existir um declínio no meu estado de forma, é o ciclo natural, mas foi difícil.

CARA DO TÉNIS FEMININO

Estou a aprender a ser a cara do ténis feminino. Tento lembrar-me de que sou eu quem decide naquilo que me meto e de que forma uso esse direito. Por isso é algo que não me preocupa, não sou ninguém para julgar outras pessoas, simplesmente me interesso pelos temas em que considero que a minha voz pode ser útil.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt