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Swiatek celebra regresso de Wozniacki: «Demonstrou-me que era possível chegar longe»
Caroline Wozniacki está de volta ao ténis e esse é, inevitavelmente, um dos grandes destaques desta semana e esse regresso foi também comentado por Iga Swiatek, número um do mundo.
A tenista polaca mostrou-se satisfeita por ver a ex-número um do mundo de volta e acredita que pode mesmo ter uma palavra a dizer.
REGRESSO DE WOZNIACKI
Apesar de não representar a Polónia sei que fala polaco com muita fluidez. Os seus pais são polacos. Ela foi uma dessas jogadoras que me demonstrou que era possível chegar longe. É uma grande inspiração. Sempre senti que temos estilos de jogo contrários mas quando a defrontei em Toronto senti que esse encontro era um grande passo à frente para mim, dei conta de que podia derrotar as melhores do mundo e jogadoras com muita experiência. Perdi o primeiro set por 6-0 mas fui capaz de dar a volta, de tirar todo o stress e concentrar-me apenas no meu jogo. Fui um envio de confiança extra, tanto naquele momento como para o futuro. Mais à frente perdi para a Osaka mas sentia que tinha ganhado, foi um torneio que foi uma grande vivência para mim. É certo que depois do US Open me lesionei mas em nos meus dois meses de lesão, lembro-me de olhar para trás, pensar nesse torneio e ter esperança para o futuro.
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COMO CHEGA A ESTA FASE DA ÉPOCA
Não me lembro muito bem de como foi no ano passado mas recordo-me que passava por algumas dificuldades técnicas em que procurava melhorar. Este ano não tenho nada disso, sinto-me com muito mais confiança. Jogar em Varsóvia, em hard court, mudou bastante a minha perspetiva. O ano passado foi muito complicado fazer a transição de relva-terra-piso rápido (Varsóvia era em terra). Agora, o processo é muito mais bonito, sem nenhum impedimento extra. Foi muito mais fácil para mim concentrar-me no trabalho, é como se tivesse tido uma mini pré-época aqui antes de todos os torneios e US Open.
SWIATEK E ALCARAZ: DOIS NÚMEROS UM JOVENS
Como explico? Creio que no passado houve números um que foram ainda mais jovens. Martina Hingis, por exemplo. Apesar dos jovens terem muita força, a juventude dá-nos mais energia para trabalhar em nós mesmos. Não posso dar uma razão em especial mas digamos que não perdemos tempo quando éramos mais jovens, aproveitámos sempre as nossas oportunidades. O meu caminho foi sempre ascendente e isso deixa-me orgulhosa, demonstra que as decisões que tomei foram inteligentes, sejam por mim ou pelas pessoas à minha volta. Não sei o que sentirá o Carlos mas, para mim, o meu caminho foi normal, não foi tudo por acaso. Talvez ter sido número um do mundo tenha sido muito rápido mas, além disso, sinto que o meu progresso sempre esteve aí.
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