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Sinner sugere Taça Davis de dois em dois anos e regresso ao formato anterior: «Essa é a verdadeira!»
Jannik Sinner continua a ultrapassar cada adversário que lhe aparece pela frente nas ATP Finals e já está nas meias-finais, onde vai defrontar Alex De Minaur.
O número dois mundial lidera o confronto direto frente ao australiano por uns claros 12-0, ainda assim, espera dificuldades, tal como revelou numa conferência de imprensa que também teve como destaque… a Taça Davis.
CONFRONTO DIRETO ARRASADOR É PARA… DESVALORIZAR
Para mim não tem importância. Está claro que o que aconteceu, aconteceu. De certa forma, ambos sabemos o que ocorreu no passado, nos nossos confrontos. Ele esteve muito perto em algumas partidas e, sobretudo esta época, defrontámo-nos sempre em diferentes situações, courts e superfícies. Como disse, ele sofreu uma derrota muito dura que o deixou em baixo, mas tudo isso mudou em apenas um dia. Isto mostra-nos como o ténis é duro, mostra-nos que cada dia neste desporto é diferente. Se olho para o jogo contra o Taylor, um dos melhores que ele fez este ano, percebo que o ténis muda imenso de um dia para o outro. Estou entusiasmado por poder entrar pelo menos mais uma vez neste court, aproveitar o calor do público e das bancadas: espero mostrar a minha melhor versão.
MEIAS-FINAIS NÃO HÁ MARGEM DE ERRO: MUDA ALGUMA COISA?
“Não, sinceramente não. Cada jogo conta. Em cada jogo, mesmo quando estás na fase de grupos, estás a disputar muitos pontos. Também são importantes para o próximo ano, por isso, não, não muda nada. As meias-finais são um palco maior, claro, mas tal como o são em todos os torneios. Estou feliz por ser um dos quatro tenistas que está nas meias-finais, mas não muda muito do ponto de vista mental.”
TAÇA DAVIS DE DOIS EM DOIS ANOS
A Taça Davis é um tema muito interessante. Cada jogador tem a sua própria opinião. Com este calendário, é difícil que na Taça Davis estejam os melhores jogadores de todos os países do mundo todos os anos. O que eu gostaria, o que adoraria ver no futuro, era que a Taça Davis se disputasse de dois em dois anos. Assim poderias colocar as meias-finais no início da época e a final na parte final, em algum momento. Também é bonito poder escolher e jogar em casa, no teu estádio, e vender bilhetes como local.
DESEJO DE JOGAR A ‘VERDADEIRA’ TAÇA DAVIS
Atualmente, se as finais são em Bolonha e há um Austrália vs Estados Unidos, claro que haverá espectadores, não digo que não, mas ao mesmo tempo… porque não transformá-la na verdadeira Taça Davis? Nunca tive a oportunidade de jogar a Taça Davis verdadeira, aquela em que tens de jogar como visitante no Brasil ou na Argentina, com o estádio inteiro não contra ti, mas a apoiar o seu país até ao fim. Acho que essa é a verdadeira Taça Davis. Nós, os italianos, temos muita sorte em poder jogar aqui. Málaga também não era muito longe. Temos sempre muito apoio, muita gente que viaja connosco, que adora ténis e se desloca. Ao mesmo tempo, pode acontecer que no próximo ano haja um Austrália vs EUA em Bolonha. Aí não tens aquele espírito de Davis, é só isso. Claro que imagino que haja muitas dinâmicas por detrás destas decisões que talvez eu não conheça, mas adoraria que o evento fosse de dois em dois anos e que pudesses organizar grandes partidas em grandes cenários. Isso tornaria esta competição ainda maior.
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