Sinner mudou o chip: «Agora já não tenho medo de nada»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 1, 2024
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Divulgação/ATP

Jannik Sinner é um rapaz tremendamente confiante nos dias que correm. Não admira, já que falamos do novo campeão do Australian Open, depois de bater Andrey Rublev, Novak Djokovic Daniil Medvedev de forma consecutiva para vencer o seu primeiro Grand Slam. Por isso mesmo, garante que, agora, nada o assusta.

“Ainda faltam muitos torneios nesta época e, por isso, muitas hipóteses de ter mais sucesso mas também de estar mal. Há que estar preparado. Sou um rapaz normal e tranquilo, mas agora não tenho medo de nada que possa acontecer porque estou com muita confiança. Sei que haverá momentos difíceis de gerir e que terei encontros em que um adversário melhor me vai ganhar. Nesses momentos, vou estender a mão para o cumprimentar e continuar a trabalhar para ser melhor”, resumiu.

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Questionado sobre que objetivos tem, Sinner confessa que é preciso fazer uma atualização. “O grande objetivo era melhorar o rendimento nos Grand Slams. Não correu mal no primeiro, mas faltam mais três. Gostava de melhorar as meias-finais de Wimbledon, mas vou a cada torneio com vontade de ganhar. Admito que os Jogos Olímpicos serão um momento chave para mim e podem ser determinantes na minha evolução. Quero conhecer os melhores desportistas do mundo e aprender com eles”, confessou.

Por outro lado, fala da hipóteses de ser número um do Mundo ainda com distância. “Quando as coisas vão bem queres sempre mais. O que sempre quis foi ganhar um Grand Slam e agora que o consegui, quero voltar a experimentar essa sensação. O melhor que posso fazer é voltar a treinar duro já. Há uma grande diferencial entre ser top 5 e top 3, ainda mais até chegar a número um. Agora sou o número quatro, tenho muito trabalho pela frente”, finalizou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt