Serena-Venus XXVII chega à Cidade Que Nunca Dorme

Por admin - Setembro 7, 2015

Há quase três décadas, Richard Williams prometeu ao Mundo ter criado duas filhas que iam ser as melhores jogadoras de ténis do Mundo. Venus, a mais velha, apareceu primeiro na alta roda, mas o pai garantiu que a mais nova, Serena, seria ainda melhor. Em 2015, numa altura em que muitos projetaram que ambas já deveriam estar a gozar a merecida reforma, as duas voltam a defrontar, pela 27.ª vez no circuito profissional, nos quartos-de-final do US Open, num encontro com muita coisa em jogo.

Aos 35 anos e sem ganhar qualquer título do Grand Slam há sete, Venus Williams continua a ser a adversária que a sua irmã mais teme, de forma legítima, já que nunca ninguém derrotou tantas vezes a número um mundial como a mana mais velha. Este domingo, nos oitavos-de-final, Venus voltou a mostrar toda a qualidade do seu ténis e arrasou a jovem estónia Anett Kontaveit por 6-2 e 6-1, em 50 minutos, naquela que foi a sua melhor exibição nesta edição do US Open.

“É claro que foi importante vencer rapidamente, especialmente porque tive dois encontros muito longos na primeira semana, que talvez até tenham sido importantes para ganhar ritmo competitivo. Com a Serena vai ser muito duro. Ela é muito boa, é uma jogadora incrível e isso é mais difícil para mim do que qualquer outro aspeto mental. Ambas sabíamos do sorteio e estávamos preparadas para termos de nos defrontar nesta fase. É tão divertido como jogar contra qualquer outra jogador. O ténis é divertido e sentimo-nos abençoadas por poder continuar a jogar uma contra a outra”, confessou Venus Williams em conferência de imprensa no final.

Serena Williams entrou em court depois e, tal como a sua irmã, fez a sua melhor exibição do torneio para garantiu a qualificação para os quartos-de-final, somando uma 25.ª vitória em 25 encontros de Grand Slam em 2015. Diante da número dois americana Madison Keys, treinada por Lindsay Davenport, Serena impôs a sua lei triunfando por claros 6-3 e 6-3.

A número um mundial também está ansiosa por defrontar Venus outra vez. “Hoje em dia é muito mais divertido defrontar a minha irmã do que era antes, porque ambas nos sentimos agradecidas pela oportunidade de continuarmos a jogar e a chegar longe nos torneios. Mas vai ser duro, porque ela quer ganhar e eu também. A nossa rivalidade significa muito para a modalidade e espero que continua a significar enquanto nos mantivermos em atividade”.

CONFRONTO DIRETO

Serena-Venus, 15-11

No US Open, 2-2

Em torneios do Grand Slam, 8-5

Em piso rápido, 10-8

Em 2015, 1-0