Serena e Djokovic alugaram casas milionárias e não estão nos hotéis da bolha do US Open

Por José Morgado - Agosto 21, 2020
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Serena Williams e Novak Djokovic, duas das principais figuras da edição deste ano do US Open, optaram por não ficar num dos dois hotéis da bolha que a federação norte-americana montou para os seus dois torneios em Nova Iorque — Cincinnati e US Open — e escolheram a outra opção que tinham à sua disposição: alugaram casas particulares na zona de Long Island.

As moradias aprovadas pela USTA, que custam entre 50 e 70 mil dólares por semana, só podem ter lá dentro elementos que tenham testado negativo para o coronavírus à entrada para a bolha, num procedimento semelhante a quem está no hotel. Williams e Djokovic tiveram ainda de contratar um sistema de vigilância 24 horas e ceder as imagens à USTA, que assim pode comprovar que ninguém sai dentro das habitações a não ser para treinar, competir ou fazer os testes ao coronavírus.

“Sinto-me mais segura assim do que num hotel cheio de pessoas, tendo em conta os meus problemas pulmonares do passado”, confessou Williams, que teve uma embolia em 2010, na sequência de uma grave hemorragia no pé.

Já Novak Djokovic assegura que nunca esteve sequer em causa outra opção. “Cada jogador teve a sua chance de fazer um investimento para este torneio. Para mim nunca qualquer outra opção esteve em cima da mesa. É um luxo e estou grato por isso”.

Já Andy Murray ironizou sobre a casa e explicou porque escolheu ficar no hotel em vez de casa alugada. “Eram incrivelmente caras e achei que não fazia sentido.”

Entre os mais de 250 jogadores que vão competir nestas quatro semanas, só oito optaram por alugar casa em Long Island.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com