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Diego Schwartzman está a atravessar um momento particularmente difícil na sua carreira. Depois de fechar 2022 com sete derrotas consecutivas, o argentino tem apenas um triunfo em 2023 e agora voltou a perder à primeira, desta feita no ATP 250 de Córdoba. El Peque vai sair do top 30 quase seis anos depois e não esconde a enorme frustração, a que se junta também um drama familiar.
“O meu pai esteve internado três semanas e só saiu agora mesmo. Estive duas semanas horas e horas na clínica. Não é desculpa, mas talvez tenha menos paciência. Sinto mais a frustração em court, a minha situação pessoal afeta tudo. Se me virem a treinar, percebem que estou bem, mas na hora de competir não me sinto bem. Às vezes tento e engano-me, noutras fico atrás e falho. É difícil encontrar alguma razão clara além de que às vezes se junta o desconforto com um mau momento de confiança”, confessou.
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Além de dar mérito ao compatriota Juan Manuel Cerundolo, Schwartzman lamentou o fact de não conseguir adaptar às condições em Córdoba, explicando que não volta ao torneio tão cedo. “Não há adaptação. Cheguei no sábado e treinei quatro cinco dias de manhã, à tarde e à noite e não me consigo adaptar. O controlo da bola é muito difícil. O ressalto da bola é muito alto e isso afeta imenso a minha forma de jogar. Ainda por cima, tenho poucos encontros e pouca confiança. Talvez noutro momento resolvesse isto com ritmo, mas desta vez custou-me muito”, rematou.