Sabalenka prefere batalhas em vez de arrasos: «É mais divertido»
Aryna Sabalenka volta esta terça-feira à competição pela primeira vez desde que se sagrou bicampeã do Australian Open. A número dois do ranking WTA enfrenta Donna Vekic e garante estar muito motivada como sempre, agora para atacar o WTA 1000 do Dubai.
O QUE A DEFINE
A minha mentalidade é continuar a fazer o que estou a fazer, continuar a lutar e a trabalhar. Para que quando acabar a carreira possa olhar para trás e pensar ‘consegui, é uma loucura’. Não sou o tipo de pessoa que ganha algo e pára. Sou viciada em vitórias. Sinto que tenho algo no sangue e continuo a trabalhar. Com sorte, vou continuar a ganhar.
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COMO TRABALHOU O SEU CONTROLO MENTAL
Tive uma psicóloga durante quatro ou cinco anos. Ela ajudou-me muito, estive sempre à procura de algo que me ajudasse a controlar-me melhor. Depois de alguns com ela decidi assumir a responsabilidade e não esperar que alguém me ajudasse para corrigir algo. Ninguém te conhece melhor do que tu mesma. Essa foi a melhor decisão para começar. Foi um processo longo, li muitos livros e fui trabalhando com psicólogos. No fim, o único que me ajuda sou eu mesma e acho que isso me trouxe muito mais confiança e controlo.
PREFERE AS GRANDES BATALHAS
Adoro enfrentar desafios realmente difíceis nas rondas finais dos torneios. Cada final que jogo com a Elena ou a Iga é sempre uma grande batalha. Adoro lutar e prefiro isso em vez de ser fácil. Depois, quando ganhas, sentes-te melhor por ter lidado com o desafio e ter conseguido o título. É mais divertido assim e diria que é uma verdadeira vitória.