Rybakina após arrasar Swiatek: «Ganhar num court tão lento mostra o quanto evoluí»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Março 18, 2023

Elena Rybakina deu uma prova de força ao despachar, sem apelo nem agravo, Iga Swiatek rumo às meias-finais do WTA 1000 de Indian Wells. A cazaque derrotou a número um do Mundo pela segunda vez este ano, desta feita por 6-2 e 6-2, e mostrou-se radiante com o nível que apresentou do primeiro ao último ponto.

TRABALHO ÁRDUO

Fiz uma grande pré-temporada para poder viver experiência como esta. Sinto que todo o trabalho que fiz com a minha equipa está a dar frutos, ao tornar-me numa tenista muito mais consistente do que antes. Isso é o que me está a permitir jogar tão bem numa superfície tão lenta como a de Indian Wells.

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VENCER NA LENTIDÃO DE INDIAN WELLS

Ganhar num court tão lento mostra o quanto evoluí e dá-me enorme confiança. Aqui as condições são mais lentas do que na terra batida, que não me favorece muito, e é difícil lidar com as mudanças de temperatura, vento, etc. Estive perfeita e mostrei o meu melhor ténis. Ao ser mais consistente e estar mais concentrada, pude compensar o facto de não ter tantos pontos grátis com o meu serviço e direita, como faço noutras superfícies mais rápidas.

O QUE INCOMODA TANTO SWIATEK

Considero que a minha capacidade para tomar a iniciativa e pressionar em cada pancada é algo que a impede de desenvolver o seu ténis. Estive ao nível mais alto da minha carreira e quando uma tenista como eu está inspirada e mete as bolas todas, é muito difícil jogar contra mim. Sei que não vou sentir-me assim em todos os encontros, pelo que devo continuar a trabalhar para ser capaz de ganhar às melhores nos dias de piores sensações. O melhor é que evoluí imenso no aspeto físico e tenho uma mobilidade muito melhor do que há um tempo. É determinante para o meu ténis.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt