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Ruud na terceira final de um Slam: «Vamos ver se aprendi alguma coisa com as outras duas»
Pela terceira vez nos últimos cinco torneios do Grand Slam, Casper Ruud está na final. Depois de se sagrar vice-campeão em Roland Garros e no US Open do ano passado, o norueguês está de regresso ao duelo decisivo em Paris, agora com Novak Djokovic pela frente.
À ESPERA DE UM GRANDE DESAFIO NA FINAL
Vai ser duro, claro. Ele vai jogar pelo seu 23.º título. Eu pelo meu primeiro. Vou tentar jogar sem pressão e desfrutar do momento. Essa foi a minha mentalidade no ano passado e não correu bem, por isso claro que quero fazer melhor. Vamos ver se aprendei alguma coisa com as outras duas finais que joguei no ano passado. Sabe muito bem estar de volta. Não pensei ou acreditei claramente no início do torneio que iria estar de volta à final. Dei o meu melhor e fui um encontro de cada vez.
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COMO TENTA TIRAR A PRESSÃO
É uma questão de não pensar que preciso de ganhar o encontro. ‘Precisar’ é uma palavra que tento evitar. No início do torneio sentes isso porque é preciso ganhar para arrancar. Mas agora estou na final. Foram duas grandes semanas aconteça o que acontecer no domingo e vou dar tudo, mas às vezes jogas o teu melhor ténis quando não pensas demasiado. Vai em modo automático. Se estiveres sempre a pensar que estás perto de ganhar podes ficar tenso ou nervoso. Talvez tenha sido isso que aconteceu ao Carlos, não sei. Mas quando pensas demasiado, talvez não sejas capaz de respirar da maneira ideal e acalmar o teu corpo.
NA MELHOR FORMA DA ÉPOCA
Este encontro e o dos quartos-de-final foram os melhores que já joguei este ano, então é um bom boost de confiança para a final. Sei que vou ter de jogar parecido ou ainda melhor se quero ter alguma hipótese. Sim, estou a jogar o melhor ténis do ano até agora. Tem sido uma época difícil, mas isto muda tudo um pouco. Vamos ver se consigo a derrota na final do ano passado como motivação extra para tentar jogar bem no domingo.
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