Rublev sprinta para fugir à escuridão e Schwartzman sobrevive a esperança da casa

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 30, 2021
rublev

Numa jornada absolutamente louca no All England Club, o último do quadro masculino a entrar em campo foi Andrey Rublev. Havia, portanto, o perigo de o encontro ser adiado para quinta-feira se ainda não tivesse terminado quando acabasse a luz natural, mas o russo não quis meter-se nisso. Por esse motivo, acelerou desde o início e acabou por somar um triunfo muito simples diante de Lloyd Harris.

A defrontar um perigoso em relva, Rublev, número 7 do mundo, gastou menos de 1h30 para carimbar o passaporte rumo à terceira ronda de Wimbledon, com os parciais 6-1, 6-2 e 7-5. Para que se tenha noção, os dois primeiros sets estavam concluídos em apenas 51 minutos, com Rublev a massacrar Harris. Assim, o russo marca duelo com Fabio Fognini, que resistiu a Laslo Djere em quatro sets.

Quem teve de superar um ambiente louco foi Diego Schwartzman. O número 11 do mundo defrontou o britânico Liam Broady, uma esperança da casa, e passou por vários momentos complicados, incluindo a ameaça de ter ir a uma quinta partida. No entanto, salvou-se a tempo de evitar esse drama, ao fechar com os parciais 4-6, 6-2, 6-1  6-4, para fixar um embate com Marton Fucsovics.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt