Raducanu não pára de sonhar no US Open: «Estou a jogar melhor do que em Wimbledon»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 5, 2021
Foto: EPA

Emma Raducanu já não é uma desconhecida para ninguém. Depois de ter saído do anonimato em Wimbledon, alcançado os oitavos-de-final de forma sensacional, a jovem britânica de 18 anos não pára de sonhar no US Open. É que Raducanu repetiu o acesso à quarta ronda e prepara-se agora para defrontar Shelby Rogers por um lugar nos quartos-de-final. E a verdade é que Emma sente que está a subir de nível a cada dia.

“Estou a jogar melhor do que em Wimbledon. Ajuda jogar em hard courts, onde há mais margem do que em relva. Honestamente, o meu jogo está a melhorar a cada encontro e isso deve-se à quantidade de encontros que tenho disputado e à experiência que acumulei nas últimas cinco semanas. São duas experiências completamente diferentes, amo ambas e quero chegar o mais longe possível aqui”, apontou.

E quais são as diferenças entre jogar em Wimbledon e no US Open? “Há muita coisa diferente. Em Wimbledon há um silêncio sepulcral quando jogas, aqui estão a passar-se coisas constantemente. Ambos os torneios são diferentes e têm o seu próprio estilo, mas desfruto muitíssimo do público. O seu apoio ajuda-me barbaridades. Mas dou o meu melhor nível quando estou a sorrir e a diverti-me, é quando sai o meu melhor ténis”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt