Raducanu explica as vantagens de ter Tursunov: «Provavelmente está a fazer uma piada má»
Emma Raducanu parece estar a fazer uma boa preparação para a defesa do título do US Open, ou não tivesse alcançado apenas os seus segundos quartos-de-final da temporada. A britânica procura, esta sexta-feira, um lugar nas meias-finais em Washington, naquele que está a ser o seu primeiro torneio acompanhada por Dmitry Tursunov.
EVOLUÇÃO DO JOGO
O meu jogo está a mudar constantemente, nem sempre as coisas saem como quero, sinto que está tudo a variar. Isto é algo por que passam os atletas, um dia sentes-te com muita força e noutros dias nem tanto. Para mim, a maior recompensa foi superar fisicamente este encontro. Ainda que tenha sido em dois sets, basicamente foram três horas, incluindo o aquecimento. Mentalmente também estou muito orgulhosa de como geri as coisas.
DEFESA DO US OPEN APROXIMA-SE
Ao ver os meus encontros do US Open há momentos onde as pancadas foram escandalosas, foi um momento da minha carreira onde sentia que tudo saía automático, podes fazer a bola que quiseres que sabes que vai dentro. Mas essas semanas não acontecem sempre, eu tive a sorte de ter três seguidas quando realmente importava mas nem sempre podes jogar um ténis perfeito. O fundamental neste tipo de encontros é manter os nervos, algo que já me custou alguns encontros este ano.
PRIMEIROS DIAS COM TURSUNOV
É um tipo com uma personalidade realmente relaxada. É genial tê-lo por perto quando está 5-5 num tie-break. Ele continua tranquilo e provavelmente está a fazer uma piada realmente má. Tem um grande sentido de humor, é bom tê-lo na minha equipa, está a ensinar-me como ser mais amável comigo mesma, sem ter de perseguir a perfeição. Está a fazer-me entender que posso ganhar encontros sem a necessidade de ser perfeita.