Raducanu e a dureza do ténis: «Mesmo que ganhes o US Open só és grande durante uns dias»
Emma Raducanu está a viver um belo momento da carreira e os resultados têm acompanhado de forma consistente. A jovem britânica apurou-se para a terceira ronda do WTA 1000 de Montreal, onde irá medir forças com Amanda Anisimova, e falou sobre o que tem feito para subir de nível.
“Gosto muito de como me vejo no court agora. Refiro-me à energia, acho que me sinto bastante animada e pareço mais calma. É resultado do trabalho que faço nos bastidores e que as pessoas talvez não vejam. Adoro isso, fazer as coisas na sombra. Sinto-me bastante tranquila porque sei que, independentemente do resultado, estou a fazer as coisas coisas certa e a acumular muitos dias bons seguidos. Está a funcionar muito bem. Tira-me um pouco de pressão em relação ao resultado imediato dos encontros”, afirmou.
Raducanu, que para sempre ficará ligada ao título no US Open em 2021, fala sobre a dura realidade do ténis. “Os resultados são tão efémeros. Mesmo que ganhes o US Open só és grande durante uns dias e depois voltas a trabalhar. É um calendário tão implacável que há um torneio por semana. Até se ganhas um Grand Slam e perdes porque estás cansada, ainda assim sentes-te mal”, sublinhou.
Leia também:
- — Bencic acaba com a carreira de Bouchard em encontro fantástico
- — Musetti segue em crise e é surpreendido na 3.ª ronda de Toronto
- — [VÍDEO] Um insólito pedido de VAR em Toronto numa bola que ‘furou’ a rede