Raducanu e a dureza do ténis: «Mesmo que ganhes o US Open só és grande durante uns dias»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Agosto 1, 2025
raducanu

Emma Raducanu está a viver um belo momento da carreira e os resultados têm acompanhado de forma consistente. A jovem britânica apurou-se para a terceira ronda do WTA 1000 de Montreal, onde irá medir forças com Amanda Anisimova, e falou sobre o que tem feito para subir de nível.

“Gosto muito de como me vejo no court agora. Refiro-me à energia, acho que me sinto bastante animada e pareço mais calma. É resultado do trabalho que faço nos bastidores e que as pessoas talvez não vejam. Adoro isso, fazer as coisas na sombra. Sinto-me bastante tranquila porque sei que, independentemente do resultado, estou a fazer as coisas coisas certa e a acumular muitos dias bons seguidos. Está a funcionar muito bem. Tira-me um pouco de pressão em relação ao resultado imediato dos encontros”, afirmou.

Raducanu, que para sempre ficará ligada ao título no US Open em 2021, fala sobre a dura realidade do ténis. “Os resultados são tão efémeros. Mesmo que ganhes o US Open só és grande durante uns dias e depois voltas a trabalhar. É um calendário tão implacável que há um torneio por semana. Até se ganhas um Grand Slam e perdes porque estás cansada, ainda assim sentes-te mal”, sublinhou.

Leia também:

 

  • Categorias:
  • WTA
O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt