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Pegula: «A diferença salarial do ténis masculino para o feminino é muito grande»
Se houve alguém que competiu em 2023 foi Jessica Pegula, já que fez qualquer coisa como 136 encontros: 76 em singulares, 48 em pares e 11 em pares mistos.
Foi uma época de sucesso para a norte-americana que fechou os singulares no quinto lugar e no terceiro lugar nos pares, algo que a deixa orgulhosa, tal como revelou à Forbes.
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SATISFEITA COM A SUA EVOLUÇÃO
Tive muito mais sucesso do que esperava nos Grand Slams. Antes tentava passar a primeira ronda, agora o objetivo é passar as meias-finais ou ganhar um. Fiquei muito perto em Wimbledon mas perdi para a campeã. Sei que estou aí. No ténis feminino, há tanta profundidade que qualquer uma pode abrir caminho em qualquer momento. Isso dá-me confiança de que posso conseguir.
DIFERENÇAS DOS PRÉMIOS NOS HOMENS E MULHERES
O ténis feminino é um grande desporto, um dos melhores pagos a mulheres mas, ao mesmo tempo, a diferença salarial é muito grande. Falamos sempre sobre a igualdade nos Grand Slams mas isso são quatro torneios por ano. Não é igualitário em muitos outros torneios. A nossa temporada é longa, 10/11 meses e há uma grande diferença na que continuamos a trabalhar. Creio que temos que melhorar o nosso marketing, algo que melhorará com o WTA contando com uma companhia privada que fará a parte comercial. Esperemos que tenhamos melhores acordos com televisões. Estamos a tentar começar o caminho com os mesmos prémios económicos com algumas mudanças na estrutura do circuito.
SAÍDA DE SERENA WILLIAMS
Há oportunidades para todas. Vimos como a Gauff aproveitou o US Open ao demonstrar que podia ser campeã de Grand Slam. Isso é algo que também me motiva. Com a Serena fora, parece que está tudo mais aberto. Mesmo quando não estava a jogar o circuito completo, era a favorita. Agora parece que são tempos diferentes, ainda que já tenhamos visto quem são as melhores. Ninguém pode substituir a Serena. Só a Coco tem muita pressão ao ser vista como a próxima Serena ou Venus.
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