Pedro Sousa: «Espero que o público esteja em peso a apoiar-me»

Por Susana Costa - Abril 27, 2019
Pedro

Bem ao seu estilo, “meio na brincadeira, meio a sério”, Pedro Sousa confessou ao Bola Amarela, ainda antes do sorteio do quadro principal se realizar, que João Sousa seria o jogador a evitar na primeira ronda desta quinta edição do Millennium Estoril Open.

“Por ser outro português, por estar um bocadinho traumatizado em relação ao ano passado”, disse o lisboeta de 30 anos, relembrando a derrota para o vimaranense na segunda ronda da prova nacional, no ano passado, depois de ter tido o encontro na mão, com match points a favor.

A ‘sorte’ fez-lhe o jeito, mas nem por isso são esperadas facilidades diante do norte-americano de 21 anos Reilly Opelka, que carrega consigo o estatuto de jogador mais alto do circcuito.

Vai ser um embate muito difícil”, anteviu Pedro Sousa, já depois dos dados lançados. “É um dos melhores servidores do circuito. Não dá muito ritmo e ganha muitos pontos com o serviço”. Acredita, por isso, que “vai ser um encontro diferente do habitual”. “Vou tentar habituar-me a esse estilo o mais depressa possível e fazer o meu jogo”.

Já recuperado da queda sofrida em Barcelona, na semana passada, restando apenas algumas “feridas, que não passam disso”, Pedrou Sousa toma a liberdade de fazer um pedido à escala do seu adversário, em grande. “Espero que o público esteja em peso a apoiar-me, conto com isso, e espero que seja um factor que faça a diferença para o meu lado”.

Quanto a objetivos, Pedro Sousa opta por manter os pés na terra. “Está um torneio muito forte, não vai ser fácil, mas vou tentar passar, pelo menos, a primeira ronda”.

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.