Gastão Elias: «Comecei a jogar quando o encontro acabou»

Por Susana Costa - Abril 27, 2019

Foi sem recurso a rodeios ou floreados que Gastão Elias analisou a sua derrota na ronda inaugural da fase de qualificação Millennium Estoril Open 2019. O jogador da Lourinhã admitiu que quando ‘entrou’ no encontro com australiano Alexei Popyrin já era tarde

“Senti que comecei a jogar quando o encontro acabou”, começou por dizer Elias aos jornalistas presentes na sala de imprensa do Clube de Ténis do Estoril. “Andei meio perdido no primeiro, custou-me muito entrar no encontro. Os pontos do fundo do court caíram todos para o lado dele. No segundo set senti-me melhor, mais confortável. Se tivesse respondido melhor, as coisas podiam ter corrido muito melhor. Foi pena”, adiantou.

O número quatro português confessou não ter escapado ao nervosismo de jogar no circuito principal. “Não tenho jogado muitos torneios destes. Precisava de preparar-me melhor, de mais dias a treinar aqui, para me adaptar”, acrescentou Elias, dizendo-se otimista quanto à forma como se tem sentido.

“Na semana passada fiz dois encontros acima das duas horas e senti-me como se tivesse feito um Ironman, mas tenho vindo a melhorar fisicamente, e isso é o mais importante”, concluiu.

Segue-se a variante de pares para o jogador de 28 anos, ao lado de Pedro Sousa, que recebeu um wildcard para jogar o quadro de pares da prova nacional, defrontando na primeira ronda o norte-americano de 21 anos Reilly Opelka, 59.º ATP.

 

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.