Paolini e o que mudou: «Quando jogava com as melhores pensava que precisava de um milagre»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 6, 2024

Aos 28 anos, Jasmine Paolini está a viver um 2024 excecional e não pára de ficar melhor. É que a italiana vai estrear-se no top 10 depois de se apurar para as meias-finais de Roland Garros, onde vai ter pela frente a jovem russa Mirra Andreeva. Algo que a deixa radiante, mesmo que pudesse pensar que tinha algumas limitações à partida.

“Não tenho nenhuma arma secreta. Gostava de ser mais alta, podia servir melhor, mas aceito muito bem o meu corpo. Sou baixinha, eu sei, mas tentamos que não seja um problema, então procuramos fazer algo diferente para melhorar outros aspetos como o serviço. Claro que gostava de ser mais alta, mas estou bem”, comentou, descomplexada.

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Paolini foi questionada sobre como se está a afirmar em 2024 e a italiana foi mais atrás. “Acho que comecei a jogar melhor e a ser mais consistente a meio de julho do ano passado. Pouco a pouco, fui-me sentido mais convencida de que podia jogar a um nível superior. Foi um processo, não foi algo que mudei de repente. A diferença é que agora entro no court e vejo que tenho hipóteses de ganhar qualquer encontro. Antes, quando jogava contra as melhores, pensava que precisava de um milagre. Perdia antes de jogar”, confessou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt