Osaka: «Cada vez que vejo as outras levantarem títulos, quero estar ali»

Por José Morgado - Março 20, 2024
osaka

Naomi Osaka, ex-líder do ranking mundial, vai competir esta semana no Miami Open, prova a que se habituou a ir desde muito criança, já que cresceu na Florida. A japonesa, que foi finalista deste torneio em 2022 (perdeu com Iga Swiatek) e tem competido a bom nível nas últimas semanas, com quartos-de-final o WTA 1000 de Doha e terceira ronda em Indian Wells.

DIVERTIR-SE PARA VOLTAR A SER QUEM ERA

Quando recomecei na Austrália o meu maior objetivo era divertir-me e não ganhar encontros. Mas claro que não consigo evitá-lo porque sou muito competitiva. Mas tenho de me obrigar a divertir-me de novo. Está tudo a começar a ser muito natural novamente.

VÊ VÍDEOS DO PASSADO…

Nos últimos dias tenho visto encontros meus de 2019, 2020 e 2021. Alguns em que joguei e estive bem, outros que nem tanto. Percebo ao ver esses encontros que as minhas pancadas hoje em dia não estão assim tão longe da qualidade que tinham na altura.

NOVO FOCO

Estou a utilizar melhor o meu tempo. O Wim Fissette [sem treinador] diz-me que agora eu sou muito mais profissional. Penso que isso é positivo. Para além disso, hoje em dia sou consciente das dificuldades que tive ao chegar a este patamar. Tento trabalhar muito e passar o maior tempo possível com a minha filha.

MAIS MOTIVADA DO QUE NUNCA

Cada vez que vejo as outras jogadoras a vencerem grandes títulos sinto uma necessidade enorme de estar ali onde elas estão, no lugar delas. Sei que tenho de ir passo a passo e quantos mais encontros ganhar, mais cómoda estarei. Com alguma sorte e trabalho estarei de novo a levantar troféus um dia destes…

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com