Novak Djokovic: «Preciso de férias e estou ansioso por descansar»

A derrota de Novak Djokovic na ronda inaugural do Masters 1000 de Monte Carlo deixou o mundo embasbacado, mas nem tanto assim o próprio número um mundial. Para o sérvio de 28 anos, o deslize diante de Jiri Vesely teve duas razões que se explicam sem grandes rodeios.

A primeira delas, que destacou assim que entrou na sala de imprensa, foi a qualidade do jogo do checo de 22 anos, 55.º mundial, e a forma inteligente como soube aproveitar as oportunidades. “É a prova de que ninguém é invencível”, começou por dizer. “Claro que é uma derrota difícil, mas tenho de felicitar o meu adversário pelo jogo sólido que fez. Serviu muito bem, foi agressivo e inteligente taticamente”.

Por outro lado, Djokovic assume: “joguei muito mal”. O jogador dos Balcãs não tinha mais do que um derrota no seu palmarés esta temporada, o que se traduz em quatro títulos conquistados em apenas quatro meses. Números que revelam que “as coisas não acontecem por acaso”,

Tenho de aceitar esta derrota, que já me perseguia

“Senti-me bem nos treinos, mas não me sentia fresco. Sinto-me muito cansado. Preciso de férias e estou ansioso por descansar. Adoro jogar em Monte Carlo e esta não é a maneira ideal para começar a temporada de terra batida, mas tenho de aceitar esta derrota, que já me perseguia”, acrescentou.

Agora, os planos passam por “descansar, descansar e descansar” de uma temporada desgastante. “Eu sabia que o início da temporada de terra batida ia ser difícil, porque eu só tive dois dias de folga desde o início do ano. Mas é mesmo assim. Vou tentar recarregar física e mentalmente para estar fresco para o próximo torneio [Madrid Open]”.

Djokovic não era eliminado na estreia desde o Masters de Madrid, em 2013, quando foi derrotado por Grigor Dimitrov, sendo que não perdia em provas desta categoria desde a final em Cincinnati, no ano passado.