Norrie e as dúvidas sobre Wimbledon: «O que eu quero é que joguem os melhores do Mundo»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 18, 2022
Foto: EPA

Ainda não entrámos em 2023, mas já muito se fala sobre o que irá acontecer em relação a Wimbledon. Há quem levante a hipótese de os russos e bielorrussos serem autorizados a competir, ao contrário do que aconteceu este ano, mas mantém-se em cima da mesa a possibilidade de ser tudo igual. Questionado sobre o tema, Cameron Norrie, que chegou às meias-finais na última edição, deixou a sua opinião.

“É difícil saber o que pensa qualquer uma das partes. O que eu quero é que joguem os melhores do Mundo. Este ano foi duro para eles, especialmente para Daniil Medvedev e Andrey Rublev, que tinham hipóteses reais de ganhar Wimbledon. Sei quanto se sacrificam pelas suas carreiras. Não sei o que vai acontecer no futuro, mas vou centrar-me em mim. Este ano tive uma grande sequência e espero poder repetir, mas a ganhar alguns pontos para o ranking”referiu.

Norrie falou ainda sobre como passou este tempo antes da nova época. “Tirei um par de semanas para descansar em que não saí do sofá. Viajei o ano inteiro, então soube muito bem. Comecei forte na Arábia Saudita na semana passada e não parei de melhorar. Para o meu ténis tenho de estar numa boa forma física, pelo que estas semanas são uma parte importante da minha preparação”, destacou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt