Nadal: «Ser o melhor de sempre fica em segundo plano para mim. Prefiro deixar um legado»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Novembro 28, 2022

Enquanto está a fazer uma tour de encontros de exibição para fechar a temporada, Rafael Nadal vai falando sobre os mais variados temas. Ainda na América do Sul, o espanhol, atual número dois do ranking ATP, falou sobre o recorde de títulos do Grand Slam, garantindo que não vive obcecado por ser considerado o melhor tenista de todos os tempos.

“Não penso na hipótese de continuar a ganhar Grand Slams como algo decisivo para a minha carreira. Ser o melhor de sempre fica em segundo plano para mim. Prefiro deixar um legado. Adorava que todas as pessoas com quem convivi nos últimos 20 anos tivessem uma boa memória de mim. Valores como a educação, o respeito e o carinho que podes dar e receber estão acima dos êxitos profissionais. Adorava que me lembrassem como uma boa pessoa”, atirou.

Por outro lado, falou sobre a sua rivalidade com Carlos Alcaraz e a dificuldade que terá de continuar nos lugares cimeiros no ranking. “É muito bonito que haja dois tenistas espanhóis no topo da classificação, mas não acho que vai ser uma tendência. Vai ser difícil continuarmos os dois ali em 2023. É muito difícil manter o nível necessário para estar tão alto durante tanto tempo. No meu caso, jogo poucos torneios por ano e só poderia estar lá se render a um nível altíssimo em todos”, apontou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt