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Nadal não sabe quando volta e garante: «O que aconteceu na Austrália foi muito grave»
Rafa Nadal anunciou esta semana a desistência dos Masters 1000 de Indian Wells e Miami, o que torna a sua saída do top 10 quase inevitável, algo que não acontece desde que entrou nesta elite, em 2005.
O espanhol continua a recuperar da lesão contraída durante o Australian Open e esta quinta-feira fez uma espécie de ponto de situação, deixando declarações de algum relevo. As palavras foram à Movistar, no estádio Santiago Bernabeu, antes do encontro entre o Real Madrid e Barcelona, a contar para a Taça do Rei.
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COMO ESTÁ A LESÃO
Está a ir pouco a pouco. Estou a ver semana a semana, estou a fazer provas para ver a evolução da lesão. Não falei muito desde o que aconteceu na Austrália, mas foi uma lesão grave, muito grave. Foi uma rotura muito grande no músculo, arranquei um pouco do tendão. É um sítio muito complicado em todos os desportos mas no ténis colocamos muita força aí, por isso, é uma evolução mais lenta. Não há outro remédio a não ser esperar. É verdade que o calendário vai passando e já não tenho 20 anos e depois de um ano como o que tive a pessoa fica cansada mas faço o que posso. Estou todos os dias na academia a treinar, no ginásio, na recuperação, estou 15 ou 20 minutos em court para que o braço não degenere. Agora estou pendente da evolução.
QUANDO VOLTA? NEM NADAL SABE…
Não sei se será Monte Carlo, não sei se será Barcelona, não sei se será Madrid mas eu quero jogar, por isso, quando conseguir vou voltar.
SAÍDA DO TOP 10
Prefiro estar no top 10, como é óbvio, mas uma pessoa tem de aceitar as coisas como são. Com todas as lesões que tive ao longo dos últimos 18 anos, nunca ter saído do top 10 é praticamente um milagre. Chegou um momento em que no último ano aconteceram muitas coisas. Rotura nas costas, duas roturas nos abdominais, agora no quadril, problemas no pé. São muitas coisas que, no ténis, com um ranking que dura um ano, sabes que se não jogas sais do top 10. Agora vem a temporada de terra e há que tentar somar pontos mas o importante é estar saudável. Quando competir em terra sinto que posso competir pelo que quero e lutar pelo objetivo final que tem de ser Roland Garros.
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