Nadal muda a estratégia: «Tenho de forçar e testar-me. Se rasgar, rasguei»
Rafael Nadal teve de sofrer, mas acabou por virar contra Zizou Bergs a caminho da segunda ronda do Masters 1000 de Roma. No final, falou abertamente sobre o que espera de si neste momento e sobre aquilo que vai passar a colocar no court.
VITÓRIA SOBRE BERGS
Não foi um bom encontro. Encontrei maneira de ganhar e ter oportunidade de jogar uma vez mais. Pelos meus treinos, a minha sensação é que posso fazer melhor do que fiz. Estou a servir melhor do que em Barcelona e sinto-me mais rápido. Às vezes, fico muito atrás da linha de fundo e isso é algo que quero melhorar. Preciso de organizar melhor a minha posição no court. O primeiro set do meu último encontro em Madrid é a referência de como preciso de jogar.
Leia também:
- — Nadal não tem data para a retirada: «Neste momento é dia a dia»
- — Djokovic: «Estou no bom caminho para chegar ao mais alto em Roland Garros»
- — Nuno Borges vira maratona épica em Roma e soma segunda vitória Masters 1000 da carreira
DESDE QUANDO ESTÁ MELHOR
Diria que Madrid. Tenho querido fazer esta evolução desde o início da época, pensando estar no meu melhor nível em Monte-Carlo. Não foi o caso por causa do meu problema abdominal. Nestas últimas semanas fiz progressos, mas agora tenho de atacar e ir a tudo. Tenho de ver como as coisas avançam, se me posso adaptar a tudo. Roland Garros é daqui a três semanas e tenho de forças o meu corpo para me preparar para o que aí vem.
LIMITAÇÕES QUE AINDA SENTE
Queixas tenho sempre, o que é preciso ver é se me limitam ou não. De alguma maneira limitam, mas tenho de tentar que não. Tenho de perder o medo de rasgar. Tenho de forçar e testar-me. Se rasgar, rasguei. Azar. Esse é o objetivo desta semana. Encontros como este ajudam a que o corpo se adapte aos níveis de exigência do circuito. Se saio vivo destes encontros é sempre uma boa notícia. A nível tenístico, tenho de fazer as coisas muito melhor. Sou capaz de jogar bem melhor.