Musetti: «Não há esquerda a uma mão que aguente com uma a duas mãos média ou boa»

Por José Morgado - Maio 5, 2024
musetti hamburgo22
Witters/Hamburg European Open

Lorenzo Musetti, jovem de 22 anos, falou este fim-de-semana abertamente sobre as diferenças entre quem bate a esquerda a uma e a duas mãos. O tenista transalpino, que tem uma das esquerdas a uma mão mais bonitas no circuito ATP, admite que hoje em dia é muito difícil ter sucesso com essa pancada.

“Do ponto de vista estético e de beleza a esquerda a uma mão é uma das pancadas mais bonitas que há, mas a verdade é que no ténis de hoje em dia é muito difícil ter sucesso, especialmente com a importância que a resposta ao serviço foi ganhando. É muito difícil uma esquerda a uma mão aguentar contra uma esquerda a duas média ou boa. Em termos de resposta e facilidade de jogo. É normal que se vejam cada vez menos esquerdas a uma mão porque a a velocidade do jogo aumentou e há cada vez menos chances de variar e utilizar slices e subir à rede. É normal que se ensine a esquerda a duas mãos aos miúdos”, confessou ao ‘Ubitennis’.

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt