Murray pode dar trambolhão no ranking mas não desiste: «Vou sair mais forte disto»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 18, 2024

Aos 36 anos, Andy Murray está a viver um dos piores arranques de temporada da sua ilustre carreira. O antigo número um do Mundo ainda não somou uma única vitória e apresenta-se muito longe do melhor nível, mas a verdade é que não desiste. O britânico, atualmente no 50.º posto do ranking ATP, prepara-se para uma semana importante, já que defende a final no ATP 250 de Doha, mas mantém a crença.

“Está a ser uma fase complicada, mas vou continuar a jogar. Não tenho de ligar ao que alguns jornalistas ou adeptos dizem. Tenho o ranking necessário para jogar torneios importantes, ganhei esse direito a pulso, e o meu desejo é continuar a tentar. Sei que posso jogar muito melhor do que tenho feito”, disse já em Doha, de onde pode sair já fora do top 60.

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Certo é que Murray promete dar tudo. “Esta situação é nova para mim e vejo-a como uma boa oportunidade para aprender lições importantes e continuar a melhorar. Estou convencido de que vou superar isto e sair mais forte do que antes ao fazê-lo. Continuo a desfrutar muito de tudo o que significa estar no circuito e não perdi a vontade de competir. Há que ser forte para mudar a dinâmica, é o que vou tentar fazer”, afirmou.

Murray inicia a sua caminhada contra um tenista vindo do qualifying, seguindo-se Alejandro Davidovich Fokina ou Jakub Mensik.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt