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Murray: «O que eu fiz nestes quatro meses, o Djokovic fez o ano todo»
Andy Murray tinha todas as razões e mais algumas para andar nas nuvens com os feitos que têm alcançado nos últimos meses, mas o número dois mundial continua com os pés bem assentes na terra. Isso nota-se nas entrevistas que vai dando no rescaldo da conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Depois de se ter recusado a ficar calado quando viu o seu entrevistador cometer um crasso erro de género, o britânico de 29 anos voltou a chamar a tenção pela forma como se mantém ciente da realidade numa altura em que a euforia podia tomar conta de si, ao relembrar as façanhas do seu maior rival antes deste seu périplo triunfante.
“O que eu fiz nestes quatro meses, o Djokovic fez o ano todo”, relembrou. “Nos últimos dois anos, o Novak jogou de forma inacreditável”, acrescentou Murray, que aponta agora energias ao últimos dos Grand Slams do ano. “Atingi a final de todos os Grand Slams este ano. Em 2015 a minha campanha no Open dos Estados Unidos foi decepcionante, vou tentar melhorar esse resultado”.
Quem sabe o que acontece em Tóquio [2020]?
Na bagagem para Nova Iorque, Murray leva o melhor embalo e motivação possível, ao tornar-se no primeiro jogador da história a conquistar duas medalhas de Ouro em singulares. “O facto de nunca ter sido feito antes mostra como é um feito muito difícil de conseguir. Estou muito orgulhoso por ser o primeiro a fazê-lo. Não foi fácil, porque muito pode acontecer em quatro anos, sobretudo a um jogador de ténis”.
“Temos tantos torneios. Desde os Jogos Olímpicos de Londres, fui submetido a uma cirurgia às costas. O meu ranking caiu muito nessa altura e também passei por momentos difíceis no court. Estou feliz por poder lutar pelos grandes títulos. Quem sabe o que acontece em Tóquio [2020]? Mas se ainda estiver a jogar daqui a quatro anos terei 33 anos. Não me imagino a jogar ao mesmo nível que agora”, assume.
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