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Murray e a presença no Big Four: «Sempre fui o elemento extra»

Andy Murray teve uma ilustre carreira e o melhor elogio que se pode fazer é o facto de se ter passado a falar num Big Four em vez de apenas Big Three, com Roger Federer, Novak Djokovic e Rafael Nadal. Ora, o britânico falou à GQ sobre o seu percurso e não deixou de parte essa relação com os três maiores rivais.
“Sei que o que esses três conseguiram é muito maior do que qualquer coisa que eu alcancei. Dito isto, a razão pela qual as pessoas começaram a falar no Big 4 foi porque nos grandes torneios, fossem Grand Slams ou Masters 1000, dois, três ou quatro de nós estávamos sempre na última fase, a lutar por vencer essas provas mais importantes. Quando tive a minha lesão na anca em 2017, estava no primeiro lugar do ranking e, infelizmente, depois não pude voltar lá”, começou por afirmar.
Mas Murray não ficou por aqui. “Houve um período desde os meus 22 anos até aos 29 em que estive na maioria dos grandes torneios com eles. Tive encontros incríveis com todos eles. Havia sempre a possibilidade de ganhar e em muitos sentidos os adeptos de ténis sabiam que era um grande momento para jogar, já que havia três dos melhores jogadores de sempre todos ao mesmo tempo. Eu sempre fui o elemento extra, infelizmente. Quando olho para trás e vejo que para conquistar Wimbledon tive de derrotar o melhor jogador masculino de todos os tempos, Djokovic, sinto-me orgulhoso por tê-lo feito”, destacou.
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Certo é que até está surpreendido pela maneira como se sente após ter terminado a carreira. “Passei a minha vida adulta toda a jogar ténis quase todos os dias, todas semanas. Ao não ter isso, não sabia como ia reagir e esperava que fosse bastante duro. Até agora foi o contrário, não sei muito bem porquê. Não sei se é porque era o momento adequado ou por ter dado tudo o que tinha. Não me arrependo de nada. Há alguns resultados que gostaria de ter mudado, mas esforcei-me ao máximo e consegui o que consegui”, rematou.
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