Muller explica diferenças entre defrontar Djokovic e Alcaraz e garante que um é bem mais duro

Por Pedro Gonçalo Pinto - Agosto 29, 2023

Alexandre Muller bateu de frente com Carlos Alcaraz em Wimbledon e com Novak Djokovic no US Open, pelo que sentiu na pele o que é perder com os dois melhores do Mundo atualmente. O francês traçou as comparações, sendo que contra o espanhol até equilibrou o duelo e levou um set ao tie-break, enquanto foi arrasado pelo sérvio.

“São dois tipos de jogo diferentes, já falei disso com o meu treinador muitas vezes. Disse-lhe que contra Alcaraz sabia que ele ia marcar perfeitamente cada jogada, que tenta sempre fazer isso, mas que por isso comete mais erros do que os outros jogadores de topo. Mas contra o Novak senti uma inferioridade escandalosa, pensava que se ele quisesse podia ter-me ganho 6-0, 6-0 e 6-0. É muito sólido, não dá pontos grátis, e para mim esse estilo torna-se muito complicado. Com Alcaraz tenho mais ar para ganhar jogos ou pelo menos para tentar”, sublinhou.

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Muller falou ainda do massacre que sofreu na primeira partida. “O tempo estava a passar lentamente ao contrário do marcador, o que me preocupou um pouco. Não conseguia fazer nada, mas depois foi tudo muito rápido porque só durou 25 minutos. Fazemos muitas perguntas, mas também somos cientes de que temos um certo nível e de que as vitórias acabam por chegar. Mas fazemos muitas perguntas em momentos assim”, confessou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt