Mulheres recebem menos 3,6 milhões do euros do que os homens no torneio de Roma

Por Pedro Gonçalo Pinto - Maio 11, 2022

O Internazionali BNL d’Italia arrancou em grande estilo, com praticamente todos os courts cheios, recordes de assistências e grandes ambientes em todos os duelos. Afinal de contas, trata-se um Masters 1000 e de um WTA 1000 em conjunto, com os melhores do Mundo a brilharem na Cidade Eterna. A questão é que um outro tema tem dado que falar: o prize money.

Numa altura em que grande parte dos torneios correm para equiparar os prémios monetários entre homens e mulheres no mesmo torneio, não é nada disso que se passa em Roma. Basta ver que a prova masculina tem alocados sensivelmente 6 milhões de euros em prémios, enquanto para a feminina fica apenas com 2,4 milhões.

Para que se entenda, o campeão leva para casa um cheque de 836 mil euros, enquanto a campeã tem de se contentar com 332 mil, agora que obviamente gera falatório por maus motivos. E em jeito de comparação, basta recordar o que se passou na semana passada em Madrid: os campeões tiveram o mesmo prémio, na ordem de um milhão de euros, sem diferenças e com igualdade total.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt