Mouratoglou reabre o debate do GOAT: «Está mais emocionante do que nunca!»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Julho 14, 2022
Nadal-Djokovic-Federer

Uma das discussões mais vezes tidas no mundo do ténis é sobre quem é o melhor tenista de todos os tempos. Há diversos parâmetros para analisar essa luta entre Novak Djokovic, Roger Federer e Rafael Nadal, sendo que Patrick Mouratoglou reacendeu esse debate, com vários dados e análises, em declarações ao Sports Keeda.

LUTA PELO GOAT

A luta pelo GOAT continua e está mais emocionante do que nunca! Para todos os membros do Big Three há um problema que é o tempo a passar. Quanto mais tempo passe, mais difícil será continuar a ganhar Grand Slams, já que os jogadores jovens estarão mais perto de os atrapalhar. Alcaraz e Sinner vão ganhar Grand Slams, Medvedev já ganhou o US Open e já tivemos outros jogadores perto como Kyrgios, Berrettini ou Tsitsipas.

OS OUTROS TÍTULOS

Novak ganhou mais Masters 1000 do que toda a gente, com 38 títulos, acima dos 36 de Rafa e dos 28 de Roger. Rafa é o único que ganhou o ouro individual nos Jogos Olímpicos, enquanto Federer lidera a lista de campeões das ATP Finals, com seis títulos, contra cinco de Novak e zero de Rafa. Mas claro, Roger é quem tem mais títulos, com 103, contra 92 de Nadal e 88 de Djokovic. Mas será só uma questão de números?

RAFAEL NADAL

Está a jogar a um dos melhores níveis de toda a sua carreira. Recentemente vimo-lo a vencer Novak Djokovic nos quartos-de-final de Roland Garros, mas ainda tem muitos problemas com lesões.

NOVAK DJOKOVIC

É o mais jovem dos três e está numa excelente condição física. Por isso, tem a oportunidade de jogar ao mais alto nível durante alguns anos mais. Mas é possível que não possa jogar o US Open nem o Australian Open. Significa que a sua oportunidade de conquistar um grande título outra vez seja em casa de Nadal, em Roland Garros’2023.

ROGER FEDERER

Vai fazer 41 anos em agosto, mas está a tentar voltar ao circuito e competir na Laver Cup e no ATP 500 de Basileia. Seria incrível vê-lo a regressar aos courts mais uma vez, mas vê-lo a ganhar outro Grand Slam parece-me muito pouco provável.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt