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Ljubicic admite que gostaria de treinar Sinner no futuro

Ivan Ljubičić foi um dos muitos rostos bem conhecidos do mundo do ténis que não quiseram perder a final de Wimbledon 2025 entre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, um novo capítulo de uma rivalidade que promete marcar uma era no desporto. Em entrevista ao jornal suíço Tages Anzeiger, o antigo treinador de Roger Federer fez uma análise profunda ao atual estado do circuito e não escondeu o entusiasmo com o duelo entre o espanhol e o italiano.
RIVALIDADE SINNER-ALCARAZ
A primeira vez que ouvi falar de Alcaraz foi quando jogou contra o Sinner. Ele tinha 16 anos e o Sinner 18. O Riccardo Piatti, que foi meu treinador, estava com o Sinner, por isso eu sabia tudo sobre ele. Foi também assim que ouvi falar do Alcaraz. Sabia que ia ser bom. Mas tão bom? Nunca se sabe. Alcaraz e Sinner têm muita vontade de vencer muitos títulos do Grand Slam. Vai ser emocionante ver até onde chegam.
FINAL DE ROLAND GARROS E COMPARAÇÕES COM CAMPEÕES DO PASSADO
Foi uma final muito, muito boa, com drama e pontos de partida salvos. Mas as pessoas exageram. O John McEnroe disse que o Nadal não teria hipóteses contra estes jogadores — isso é um disparate. Ainda não vimos o melhor de Alcaraz e Sinner, têm muito para evoluir. Às vezes revejo jogos do Roger e do Rafa de 2005, 2008, 2012, 2015… Era ténis incrível.
SEMELHANÇAS COM FEDERER-NADAL
Tem aquele estilo em que nunca se sabe o que vai acontecer a seguir. Como o Roger, procura sempre a pancada vencedora e joga de forma ativa. Há muitas diferenças também, claro, mas se há alguém que me faz lembrar o Roger, é o Alcaraz. O Roger era mais eficaz. O espetáculo era uma consequência do seu jogo, não era algo que ele procurasse. No Alcaraz, às vezes tenho a sensação de que ele quer divertir-se — a ele próprio, mas também ao público.
GOSTAVA DE TREINAR SINNER (OU ALCARAZ…)
Tenho um trabalho que me mantém ocupado, mas quando um jogador como o Sinner bate à porta, pelo menos temos de pensar no assunto, tal como aconteceu com o Federer. Sinner, Alcaraz… há jogadores que me dão arrepios. Um dia voltarei a treinar alguém, mas ainda não sei quando.
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