Lehecka: «Alcaraz teve resposta para tudo o que eu fiz…»

Por José Morgado - Setembro 3, 2025
Lehecka

Carlos Alcaraz continua imparável no US Open 2025. O número dois mundial apurou-se para as meias-finais em Nova Iorque após derrotar de forma convincente o checo Jiri Lehecka, que apesar de momentos de bom ténis, não conseguiu evitar a derrota em três sets corridos perante a consistência e a maturidade do campeão espanhol.

Na conferência de imprensa, Lehecka reconheceu a superioridade do adversário, salientando a diferença de nível nos momentos decisivos: “Digamos que hoje enfrentei a versão ‘Grand Slam’ do Carlos. Mostrou porque é um dos grandes candidatos ao título. Não creio que tenha sido uma má atuação da minha parte, mas nos pontos importantes ele esteve sempre melhor. Até quando conseguia criar pressão, ele tinha resposta para tudo”, admitiu.

O checo explicou que a consistência de Alcaraz no serviço e na resposta foi determinante: “Serviu melhor, foi mais sólido na resposta e sabia exatamente o que queria fazer com a bola. Sempre que tive uma oportunidade, ele elevou o nível. Mesmo nos grandes ‘rallies’, estava em todo o lado. Isso, às vezes, era devastador”, sublinhou.

Disputar pela primeira vez um encontro na Arthur Ashe também pesou para Lehecka, que confessou algum nervosismo inicial: “É difícil defrontar o Carlos. Em Grand Slams sabe que tem mais sets para encontrar o ritmo e joga com maior liberdade. Nos pontos importantes era sempre um pouco mais rápido e antecipava-se melhor.”

Apesar da derrota, o checo mostrou-se satisfeito com a sua campanha: “Ganhei quatro encontros diante de adversários difíceis e reagi bem em situações em que não me sentia eu próprio. Aprendi a levantar-me quando as coisas não correm bem e isso deixa-me orgulhoso.”

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com