Jogos Olímpicos em 2021 devem garantir a continuidade da carreira de Federer

Por José Morgado - Março 25, 2020
federer

Roger Federer celebra 39 anos a 8 de agosto deste ano, num altura em que ainda nem sequer é certo que o ténis (e o Mundo) voltem ao normal por essa altura. O suíço, medalhado de prata em singulares nos Jogos de Londres’2012 e de ouro em pares nos Jogos de Pequim’2008, quebrou no final de 2019 o tabu em relação à sua participação em Tóquio’2020, assumindo sempre que essa seria uma das suas prioridades para esta temporada.

Com uma segunda metade de ano congestionada — Wimbledon, Jogos Olímpicos, US Open e ATP Finals à cabeça, Federer optou por anunciar em fevereiro não ia arriscar competir na temporada de terra batida — agora totalmente suspensa –, preferindo recuperar a da operação ao joelho direito com calma para a estar a cem por cento a partir de Wimbledon.

O adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021, confirmado esta terça-feira pelo Comité Olímpico Internacional e pelo Governo japonês, faz com que o circuito de ténis tenha de se adaptar às novas datas e a carreira de Federer… também. Patrocinado pela Uniqlo, uma marca de roupa japonesa que lhe paga 30 milhões de dólares por ano, o campeoníssimo terá todo o interesse em assegurar a sua presença em Tóquio, até porque a manter o nível com que tem jogado nos últimos anos será sempre candidato a uma medalha.

E se não for em singulares, poderá ser em pares masculinos ou mistos. Stan Wawrinka já fez a sua parte e deixou na terça-feira uma imagem que diz quase tudo.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//twitter.com/stanwawrinka/status/1242470011320459265?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1242470011320459265&ref_url=http%3A%2F%2Fwww.puntodebreak.com%2F2020%2F03%2F24%2Ffederer-retirada-paradigma-juegos-olimpicos

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt