Jeanjean e Jacquemot consolidam grande dia para a França; Gasquet ia a caminho antes de mais chuva

Por José Morgado - Maio 23, 2022
jacquemot-jeanjean

PARIS. FRANÇA. Pela primeira vez em mais de 20 anos — desde que os Grand Slams passaram a ter 32 cabeças-de-série — França não tem um único pré-designado nos quadros de singulares de Roland Garros, mas isso não está a impedir os tenistas da casa de deixarem a sua marca no maior torneio do país. Que o digam as wild cards Elsa Jacquemot e Leolia Jeanjean, duas das surpreendentes vencedoras da primeira ronda feminina em Paris e assim se juntaram a Diane Parry, que no início da jornada surpreendeu a campeã Barbora Krejcikova.

Jacquemot, número 215 do ranking WTA, surpreendeu a britânica Heather Watson, 103.ª da hierarquia mundial, por 6-3 e 6-3, ao passo que Jeanjean alcançou um triunfo incrível diante da top 50 WTA Nuria Parrizas Diaz, que vinha a fazer uma grande temporada, por 6-4 e 6-3, para natural alegria do público local.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//twitter.com/rolandgarros/status/1528781571565752321

Na segunda ronda, Jacquemot tem a difícil tarefa de defronta a alemã Angelique Kerber, ex-líder mundial, ao passo que Jeanjean defronta a vencedora do embate entre a ex-número um mundial Karolina Pliskova e a compatriota Tessah Andrianjafitrimo.

O dia ficou ainda marcado pela vitória de Corentin Moutet em quatro sets diante de Stan Wawrinka, sendo que Richard Gasquet estava perto de juntar-se a essa onda de sucesso. O veterano de 35 anos liderava por 6-1 e 5-2 quando a chuva apareceu de novo para que dificilmente deixe os encontros terminarem esta segunda-feira. Benoit Paire e Arthur Rinderkench também estava em campo, mas a perder.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt