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Jaime Oncins e o duelo com Portugal: «Vai ser bem duro e equilibrado»
Jaime Oncins, selecionador brasileiro da Taça Davis, passou pela sala de conferências de imprensa crente de que o Brasil pode derrotar Portugal na eliminatória do Grupo Mundial I, em Viana do Castelo, mas não esconde que espera dificuldades e equilíbrio.
EXPECTATIVAS PARA O PORTUGAL-BRASIL
Acredito num confronto bem duro, muito equilibrado. As equipas são fortes, parecidas e vai ser tudo decidido nos detalhes. As duas têm pontos fortes. João está a jogar bem, o Nuno também, a dupla igualmente. Da nossa parte também. O Monteiro está a jogar bem e os mais jovens também. De todos os confrontos em que fui capitão, este é um dos mais equilibrados.
SURPREENDIDO PELA ESCOLHA DO PISO?
Não me surpreendeu que jogássemos aqui em rápido. Quando saiu o sorteio imaginei. O court e o recinto estão ótimos. Eu gosto de indoor, os jogadores já se adaptaram e não é novidade para ninguém. Conheço o estilo dos jogadores de Portugal e sabia que eram bons em piso rápido.
QUEM É FAVORITO?
A Taça Davis é especial. É difícil atribuir favoritismo porque o contexto é especial. Portugal tem talvez algum por estar a jogar em casa, mas acredito que a Davis é muito diferente de tudo o resto. Há muitas coisas distintas em jogo aqui e algumas surpresas acontecem.
O FUTURO DO TÉNIS BRASILEIRO
Há muito otimismo em torno destes jovens. Quando entrei neste cargo a preocupação era procurar renovar e dar mais chances aos jogadores novos. Temos uma boa geração e queremos criar uma equipa forte. Há jogadores novos a surgir e olho com muito otimismo para eles.
DUAS EQUIPAS QUE SE CONHECEM BEM…
As duas equipas conhecem-se bem, não há vantagem nenhuma para qualquer uma, nesse caso. O Gastão é como se fosse meu filho, viveu seis anos na minha casa. Esse vínculo existe sempre. Mas agora é Brasil contra Portugal.
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