Jabeur quer inspirar os outros: «Sinto que sou alguém que está numa missão»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 25, 2022
jabeur

Ons Jabeur tem desbravado caminho para o ténis árabe e africano. A tunisina continua a derrubar barreiras e vai chegar a Wimbledon como número dois do Mundo, fixando um novo máximo de carreira, por troca com Anett Kontaveit. Mas o impacto de Jabeur vai muito além dos resultados, como a própria confessa.

MISSÃO DE SER UM EXEMPLO

Sinto que sou alguém que está numa missão. Digo a mim mesma que escolhi estar no lugar em que estou. Escolhi inspirar as pessoas, escolhi ser a pessoa que sou hoje em dia. Quero partilhar as minhas vivências um dia e conseguir que mais e mais gerações joguem ténis. Não vejo nada disto como uma carga, é um prazer e uma responsabilidade. É parte do meu trabalho e um dos motivos pelos quais jogo ténis.

OBJETIVOS AMBICIOSOS

Estou feliz por ter definido objetivos ambicioso no início do ano e por ter dito que queria ganhar títulos, ganhar um Grand Slam e ser top 5. Só me falta alcançar um e espero consegui-lo.

GANHAR WIMBLEDON

Significaria muito ganhar Wimbledon. É um torneio incrível. Lembro-me do público no ano passado e portou-se de forma fantástica. Joga-se numa superfície em que posso mostrar um grande nível e onde desfruto do meu ténis. Por tudo isso gostava de ganhar o título de Wimbledon e espero estar pronta para o conseguir. Os meus olhos estão em ganhar Wimbledon.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt