Isner sem papas na língua: «Djokovic fez-me sentir completamente inútil no court»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Outubro 7, 2022

Até mesmo para os outros tenistas de craveira foi um quebra-cabeças lidar com jogadores como Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer ao longo da carreira. No entanto, John Isner escolhe um deles para afirmar quem foi o que lhe deu mais dores de cabeça.

“Escolho o Novak apesar de ter defrontado o Rafa em terra batida várias vezes. Quando está totalmente focado, é capaz de devolver o meu serviço em cima da linha de fundo, antecipa por completo onde vou meter o primeiro serviço. Djokovic fez-me sentir completamente inútil no court, em encontros em que sabia que não tinha a mínima hipótese. Três do encontros da minha carreira em que senti problemas para manter o meu serviço foram contra ele”, afirmou ao podcast Baseline Intelligence.

Por outro lado, Isner contou uma histórica curiosa de Pequim contra Djokovic. “Era um encontro dos quartos-de-final e estava cheio de vontade de o defrontar. Fui dormir na noite anterior e fui ver as previsões meteorológicas. Vi que vinha uma frente de frio e que iam fazer 9 graus nessa noite. Em Pequim, um torneio que ele nunca perde. Chegava numa série de 23 vitórias e pensei ‘estou lixado’. Nove graus, condições pesadas contra Novak, não tinha hipótese. Fui para o court, estava um gelo e não consegui nem um ponto grátis. Nem um. Ganhou-me 6-2 e 6-2”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt