Inês feliz com título e Francisca admite que a rival jogou melhor do que no Algarve

Por José Morgado - Julho 5, 2020
Murta
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Inês Murta e Francisca Jorge, as finalistas femininas em Lisboa, estavam naturalmente com estados de espírito distintos depois da final deste domingo no Racket Centre, que acabou com um resultado bem diferente da anterior, em Vale do Lobo.

Murta, a campeã, confessou ter-se sentido melhor nesta partida. “Assumi o jogo, com bolas pesadas, subidas à rede. Fui agressiva durante todo o encontro e consegui vencer. Joguei muito melhor do que na final do Algarve. Ela vinha de 11 vitórias, o que é um feito, mas estou muito satisfeita por ter conseguido vencer.”

Francisca Jorge, que interrompeu a sua série de triunfos, lamentou não ter estado tão bem como desejaria, mas deu muito mérito à rival. “Não foi o resultado que esperava, mas a Inês jogou muito melhor hoje e eu não aceitei isso. Não consegui aceitar bem que ela pudesse estar mais tranquila neste encontro do que no outro. Entrei muito mal e quando consegui soltar um pouco mais o meu jogo já não fui a tempo. Costumo ser uma jogadora muito ‘chorona’ em court e há muito tempo que não chorava como hoje.”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt