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Henrique Rocha estreia-se na seleção portuguesa da Davis na Finlândia
Nuno Borges, João Sousa, Gastão Elias, Francisco Cabral e o estreante Henrique Rocha compõem a lista de convocados de Rui Machado para a ronda de acesso à fase final da Taça Davis que Portugal vai discutir com a Finlândia, em Turku, nos dias 2 e 3 de fevereiro.
Aos 19 anos, Henrique Rocha foi convocado para representar a seleção nacional pela primeira vez na sequência do melhor ano da carreira: começou 2023 no 850.º lugar do ranking ATP e terminou no 246.º (a terceira maior subida do ano rumo ao top 250 mundial) graças às 64 vitórias que celebrou, com destaque para seis títulos em sete finais ITF M25.
“É um jogador que tem evoluído bastante e que fez muito bons resultados no último ano. Já demonstrou que consegue competir a um alto nível, tanto no Millennium Estoril Open como noutros torneios que disputou. Teve excelentes resultados, ganhou seis títulos e tem esse ténis de alto nível que é necessário na Taça Davis”, explicou o capitão Rui Machado.
“Por outro lado, para uma seleção é importante levar os melhores jogadores para aquele momento, mas também dar a oportunidade aos jovens com mais potencial de estarem cada vez mais preparados para o ambiente de Taça Davis de forma a que estejam mais preparados quando forem chamados a competir. Nos próximos anos haverá um rejuvenescimento da seleção, que é natural e que já começou, por isso é normal que comecemos a integrar jogadores mais jovens e que garantam um excelente espírito de grupo”, acrescentou o algarvio de 39 anos, no cargo desde outubro de 2018.
A eliminatória será jogada em piso rápido indoor, na cidade de Turku (a terceira maior da Finlândia), e dá acesso à fase final da Taça Davis, que começa com uma fase de grupos no mês de setembro.
“Temos de ter a consciência de que se vamos jogar as Davis Cup Qualifiers vai ser sempre uma eliminatória difícil e temos de nos preparar da melhor maneira possível. Conhecemo-los bem, estão fortes e vão jogar em casa, mas comparativamente a outros anos esta nossa seleção tem pontos um bocadinho diferentes para jogar fora. É uma seleção que joga bem em piso rápido, é uma seleção que já tem um especialista de pares e é uma seleção que está cada vez mais unida e disponível para conquistar coisas pelo país. Noto isso como capitão e essas coisas ajudam a que o resultado possa pender para o nosso lado, tal como aconteceu na Áustria”, rematou Rui Machado.
Os quatro representantes a que Henrique Rocha se junta integraram a comitiva que no último mês de setembro foi à Áustria vencer por 3-1 para garantir quinta presença nesta ronda de acesso (derrotas para Croácia em 1994, Alemanha em 2017, Cazaquistão em 2019 e República Checa em 2023).
João Sousa é o jogador com mais eliminatórias (33) e mais vitórias de sempre ao serviço da seleção nacional (41, distribuídas por 30 em singulares e 11 em pares) e participa ininterruptamente na Taça Davis desde a estreia, em 2008, mas Gastão Elias até se estreou primeiro, em 2007.
Nuno Borges (o atual número um de singulares) e Francisco Cabral (detém esse estatuto na variante de pares) já foram lançados por Rui Machado, que pela terceira vez nos últimos quatro anos promove uma estreia na equipa.
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