Gauff numa missão na Arábia Saudita: «Não é para jogar e ir embora»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Novembro 2, 2024

Coco Gauff garante que não ignora a realidade que se vive na Arábia Saudita, isto numa altura em que se prepara para disputar as WTA Finals em Riade. A jovem norte-americana não esconde os problemas, mas acredita que o ténis pode ter um papel ativo para mudar o curso da história.

“Estaria a mentir se dissesse que não tinha reservas. Mas acho que o desporto pode ser uma forma de abrir portas às pessoas. Se nunca viermos cá, isso não vai acontecer. Para haver mudança é preciso ver o que se passa. Eu estive em quase todas as reuniões. Uma das coisas que disse foi ‘se viermos não é para jogar e ir embora, temos de ter um programa ou um plano’. Uma das questões de que falei foi o tema dos direitos LGBTQ, direitos das mulheres e como podemos ajudar com isso”, comentou.

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Mas Coco não ficou por aqui. “Sei que não vamos chegar cá e mudar tudo. Vendo pelo passado da minha avó, ao integrar a escola dela, as pessoas não vão gostar, mas obviamente, a longo prazo, pode ser melhor para toda a gente”, vaticinou a norte-americana.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt